Ao longo dos anos, ao exercer a atividade de professor no curso de direito, tenho me deparado com dois tipos básicos de alunos. Um, recém saído da adolescência, iniciando sua vida adulta, tendo finalizado há pouco tempo o ensino médio, e outro, adulto, já maduro, há algum tempo afastado dos bancos escolares.
Invariavelmente, a cada semestre letivo a história se repete. O primeiro tipo de aluno geralmente inicia seu curso de direito sem saber bem o que pretende fazer de sua vida – isso é compreensível, pois são jovens que contam com cerca de 17, 18 ou 19 anos de idade. Por vezes, já nos primeiros semestres, firmam a convicção de que serão futuros delegados de polícia ou promotores de justiça – certamente por causa dos casos instigantes da disciplina de direito penal. Após o contato com outras matérias, entretanto, e com o avançar do tempo, passam a cogitar a possibilidade de exercer o cargo de juiz, ou atuar como advogado – certamente em decorrência dos estágios nos tribunais e nos escritórios de advocacia.
Já o segundo tipo de aluno, aquele mais maduro, geralmente já exerce alguma atividade profissional em alguma área distinta do direito, e vê no direito uma possibilidade de dar um novo rumo a sua vida, haja vista se sentir insatisfeito com a sua condição atual, qualquer que seja o motivo. Inúmeros são esses casos. Veja, a título de exemplo concreto, o caso do autor deste blog.
Considerando esses dois tipos de alunos, que palavra lhes pode ser dirigida nesse momento em que se encontram? Dentre as diversas possíveis, apenas uma se sobressai relevante: estudem!
Apenas com a dedicação aos estudos, não importa qual o tipo de aluno, se o jovem ou o maduro, os sonhos sonhados hoje se tornarão realidade amanhã.
Bons estudos!
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